John Starks foi um jogador que marcou época na NBA dos anos 1990. Ele ficou marcado por seu período com o New York Knicks, de 1990 a 1998. O mais curioso é que ele só conseguiu a vaga no Knicks por uma desgraça do destino.
O atleta, que não foi selecionado no Draft de 1988, vinha tendo dificuldades em se firmar na liga. Depois de breves passagens pelo Golden State Warriors e pela extinta CBA (uma liga inferior dos EUA), ele conseguiu um teste com o Knicks. Num dos treinos, ele tentou enterrar sobre o pivô Patrick Ewing, grande estrela do time de New York. Ewing o jogou no chão, e Starks torceu seu joelho. Devido a regras contratuais da NBA, a franquia não podia cortá-lo até que se recuperasse da lesão. Quando isso aconteceu, já havia passado o ponto da temporada em que o time podia cortar jogadores, e ele ficou.
Ele acabou se tornando titular da equipe e foi um dos símbolos do time do Knicks na década de 1990, conhecido pelo jogo físico e muito pegado na defesa. Por conta disso, Starks foi um dos maiores defensores daquela década, e recentemente ele listou os 5 jogadores mais difíceis que ele marcou em sua carreira:
Mitch Richmond
O ala-armador dava trabalho a Starks por saber utilizar a vantagem de tamanho nos dois lados da quadra. O atleta do Knicks tinha que usar a velocidade para combater a força de Richmond, e isso deixava ambos muito esgotados ao final da partida.
Reggie Miller
Reggie era o terror de todos os defensores da época, mas Starks talvez seja o que mais teve histórias com ele, pelas históricas séries de playoffs entre Knicks e Indiana Pacers na década de 90. Os movimentos do lendário arremessador sem a bola e no meio dos outros atletas eram muito difíceis de acompanhar, e exigiam o máximo de concentração e agilidade.
Steve Smith
Smith era um ala alto, e que quando entrava no ritmo, era muito difícil de ser contido. Ele tinha excelentes fintas e um giro muito eficiente com a bola. Todos esses fatores combinados traziam grande dificuldade a Stark, que tinha quase 15 cm de diferença de altura.
Clyde Drexler
Outra lenda a jogar nos anos 90, Clyde “The Glyde” Drexler foi outro ala-armador que aterrorizava os defensores, punindo-os com seu tamanho e força. Ele era o jogador da posição mais forte de sua geração, e além de conseguir pular de muito longe, sabia chegar a seus pontos preferidos de arremesso.
Michael Jordan
Era impossível que Starks não listasse Jordan. Ambos se enfrentaram quando estavam no auge, e o ala-armador do Knicks faz uma afirmação que parece absurda: de todos os listados, Jordan era o mais fácil de ser marcado! Isso porque Jordan não exigia que você corresse atrás dele o tempo inteiro, como Reggie, ou não punia o defensor fisicamente, como Drexler ou Richmond. Mesmo assim, isso não quer dizer que Starks, ou qualquer um, conseguisse pará-lo. Jordan não precisava correr mais ou ser mais forte do que ninguém, e quando entrava em quadra, ele não queria apenas fazer mais pontos que você. Ele entrava para quebrar a alma do defensor. E conseguia. Com suas mãos enormes e impulsão espetacular, ele simplesmente passava reto por quem queria em direção a cesta. Starks relata que quando os olheiros enviavam relatórios sobre forças e fraquezas dos jogadores adversários antes do jogo, muitas vezes no campo destinado a Jordan a única coisa escrita era: “Boa sorte”.
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