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Confira ‘Blacklist’, a nova música de Dame D.O.L.L.A [Damian Lillard]

Thiago Lucas
Thiago Lucas
10 de Junho

A revolta mundial após a morte de George Floyd em Mineápolis, resultou em uma nova música da estrela do Portland Trail Blazers, Damian Lillard, o Dame DOLLA, que andava sumido da cena Hip Hop desde suas tretas com Shaq, renderam canções com ambos se alfinetando.

"Blacklist" foi a maneira de Lillard expressar seus sentimentos sobre o racismo, o assassinato de George Floyd e os protestos do movimento Black Lives Matter que tomou conta das cidades dos EUA e do mundo.

A faixa foi produzida em colaboração com Kev Choice, um músico que vem da cidade natal de Lillard, Oakland, na Califórnia. Lillard adotou uma abordagem mais poética nessa música, que difere de seus lançamentos anteriores. Com um piano ao fundo, a estrela do Blazers falou com seriedade sobre o assunto a que ele se refere na música.

Na letra Lillard discute sua posição como um atleta negro rico que continua sendo vítima de racismo, apesar de seu dinheiro e status como estrela da NBA.

“As a rich black man living in this country, it’s hard being comfy when the hate yo people get is coming from the ones amongst me”

Como um negro rico que vive neste país, é difícil ser confortável quando o ódio que as pessoas têm vem dos que estão entre mim

Em outra parte da música, ele comenta a reação do presidente Donald Trump aos protestos e à brutalidade policial que se seguiu. “How these good cops won’t speak on the bad apples? How the president get on TV and be mad casual!? Like, ‘If you lootin we shootin’ like its a game."

Como esses policiais bons não falam nas maçãs podres? Como o presidente entra na TV e fica bravo casualmente!? Tipo, 'Se você saquear, nós atiramos’ como se fosse um jogo.

Em seu último álbum, Big D.O.L.L.A., as músicas em sua maioria falam de dinheiro e sucesso. Em Blacklist Lillard mostra sua habilidade lírica ao fazer analogias com a retomada da NBA com o COVID-19 e o racismo. “Racism pandemic is years ahead of the vírus” ("A pandemia de racismo está anos à frente do vírus”)

Embora a música seja a maneira mais recente de Lillard de expressar seus sentimentos sobre racismo sistêmico e brutalidade policial, ele também conseguiu participar de uma marcha de protesto em Portland, documentada numa live em seu Instagram.

Outra maneira pela qual Lillard está ativo é através do Twitter, onde fez questionamentos instigantes sobre o relacionamento com a polícia e as pessoas que eles devem proteger e servir.

“If you attack the police then they have the right/reason to arrest you... but when the police attack YOU then you have the right to lay down and beg for your life?”

Se você atacar a polícia, eles têm o direito / motivo para prendê-lo... mas quando a polícia o ataca, você tem o direito de deitar e implorar por sua vida?. Twitou Lillard.

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