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O maior erro de toda história do Los Angeles Clippers

Renato Campos
Renato Campos
09 de Dezembro

Convenhamos que é bastante cruel analisar negociações do passado e tentar mostrar o quanto algumas delas deram errado. Mas que é no mínimo intrigante saber como o futuro de uma determinada franquia poderia ter sido bastante diferente, isso você não pode negar.

E hoje, a franquia em questão é o Los Angeles Clippers.

Considerada por maior parte da sua história apenas como "o outro time de Los Angeles", o Clippers mudou o cenário já há alguns anos. Com elencos competitivos, a franquia se manteve na briga por grandes resultados nos últimos anos.

Mas se voltarmos a temporada 2010-11, você vai entender que por uma decisão mal tomada, a franquia poderia ter tido grandes nomes em seu elenco, que ajudariam em muito no grande objetivo de tentar conquistar um título da NBA.

Naquele ano, o elenco do Clippers era composto por nomes como o calouro Eric Bledsoe, o jovem Blake Griffin, o pouco lapidado DeAndre Jordan e o veterano Baron Davis, que já não produzia tanto como antes.

Com um elenco jovem, e com uma folha salarial cheia por um péssimo contrato de cinco anos que daria a Byron Davis uma fortuna de 65 milhões de dólares, a solução foi se livrar de qualquer jeito do veterano.

O Cavs entra na história

O Cleveland começava uma fase de rebuild após saida de LeBron James para Miami. Durante a temporada de 2011, o Cavs sofreu e ficou marcado por um recorde de 26 partidas sem um resultado positivo. Mas até que o Clippers cruzou o seu caminho, e a torcida ainda revoltada com a saída de LeBron, teve um motivo para voltar a comemorar.

E foi com o próprio Cavs que o Clippers entendeu que resolveria a questão Baron Davis realizando uma troca. O acordo entre os times foi o seguinte: o time de Los Angeles enviou Baron Davis e seu contrato horroroso, mais sua escolha de primeira rodada do Draft do ano seguinte para o time de Cleveland, e teve como retorno os jogadores Mo Williams e Jamario Moon. O que ninguém imaginava, era o cenário se formou para o Draft daquele ano.

O Clippers, comandado pelo então técnico Viny Del Negro, fechou a temporada com uma campanha de 32 vitórias e 50 derrotas amargando a oitava pior posição de toda NBA. Com isto, o Cavs teria 10 por cento de chances de saltar na loteria para ter uma escolha de TOP3 e ainda pouco mais de dois por cento de serem o time a ter a primeira escolha daquele Draft.

E foi exatamente o que aconteceu. O Clippers foi o time que venceu a loteria para ter a primeira escolha e uma segunda escolha do Cavs, permitiram que eles ainda teriam a quarta escolha.

Se você não se recorda, a primeira escolha do Draft de 2011 foi Kyrie Irving e a quarta, o queridinho do LeBron anos depois, Tristan Thompson. Jogadores que foram cruciais para o título da franquia de Cleveland em 2015.

O que deixa essa história ainda mais incrível, é que o Cavs anistiou o contrato de Baron Davis antes do início da temporada, dispensando o jogador de 32 anos do seu elenco. Apesar de Davis receber o que deveria, a quantia não foi somada ao teto salarial da franquia.

Com toda essa história contada, as perguntas que ficam são as seguintes: Será que LeBron James retornaria para o Cavs caso Kyrie Irving nunca tivesse vestido a camisa do time? Será que Kyrie Irving teria sido a primeira escolha do Clippers?

Essas são apenas algunas perguntas que nunca terão respostas neste caso. E o resto... o resto é história.

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