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Dwane Casey - Perguntas e Repostas

28 de Dezembro

Vocês foram para as Finais de Conferência ano passado e estão com a mesma espinha dorsal. Você acha que times como o Cavaliers e Warriors olham para vocês de forma diferente agora? O Warriors parece que veio aqui com um algo a mais na noite do Drake, como se quisessem mandar um recado.

Eu não sei. Não sei se foi um jogo para mandar um recado. Tratamos do nosso objetivo. Estamos tentando alcançar o Cleveland. Estamos tentando chegar onde eles estão. Você teria que perguntar para eles isso. Nós deveríamos estar preparados mentalmente e prontos para enfrentar qualquer um. Seja um jogo importante para eles ou não, eu não sei. Estamos tentando alcança-los. Estamos tentando chegar onde o Golden State está. Até conseguirmos isso, o ônus é nosso até atingir este objetivo.

Qual foi a maior lição para você, ou para o seu time, da disputa dos Playoff’s de 2016?

Os jogos fora. Aprendemos como é duro vencer na estrada quanto mais você avança nos Playoff’s. Se você olhar para as séries ao redor da Liga, foram massacres, tudo ou nada. Tivemos problemas fora de casa, em Cleveland. É com isso que temos que lidar agora. Mas o crescimento com esta experiência nos fez entender muito sobre nós mesmos. Agora, quando passamos por momentos difíceis, os jogadores podem olhar para aquela corrida nos Playoff’s e dizer ‘Hey, passamos por momentos mais difíceis e jogos mais difíceis que este’. E isso é verdade sobre aqueles jogos na Final da Conferência. Quando você chega naquele ponto, a experiência, a atmosfera, o estado, o momento, os caras conseguem fazer uma relação. Não vão ter um momento ‘uau’ ou algo insuportável se formos para a Final da Conferência de novo por que já estivemos ali antes. Nada pode te ensinar mais sobre os Playoff’s do que passando por ele. Sei pelos meus tempos em Dallas, Seattle, a experiência de ter estado ali antes faz muita, muita diferença.

Você era um assistente de Rick Carlisle em 2011, quando o Mavericks desconcertou LeBron James em momentos importantes durante as Finais. Qual a diferença do LeBron de 2011 e o que você viu nas Finais de Conferência?

Você não consegue surpreender mais o LeBron. Ele é um jogador muito inteligente. O seu intelecto pareou com sua habilidade atlética. Ele comanda seus companheiros na quadra e dá o direcionamento. Ele chama as jogadas. Ele está comandando, direcionando e deixando sua parte intelectual aparecer muito mais do que quando jogamos contra ele antes. Naquele momento, você poderia mudar as coisas defensivamente e ele levaria algumas posses de bola para se ajustar. Ele está tão à frente do jogo agora que não tem nem graça.

Onde vocês estão do ponto de vista competitivo? A diretoria teve que tomar uma decisão financeira sobre Bismack Biyombo, que foi para o Orlando. Neste meio tempo, o Warriors contratou Kevin Durant e o Cavaliers manteve praticamente a maioria de suas peças importantes. Quão frustrante é o fenômeno “supertime” e o verão “os ricos ficam mais ricos” quando se está nesta modelo?

Não podemos ter inveja do Cleveland e Golden State. Todos têm as mesmas oportunidades de melhorar. É nossa responsabilidade ficarmos melhores internamente. Os nossos jogadores melhorarem. Todos os times têm que fazer isso de acordo como são as regras salariais no momento. Precisamos viver com isso. Gostamos do nosso time. Ficamos felizes de conseguir (Jared) Sullinger e ele vai ser uma adição à dinâmica do nosso time assim que se recuperar. DeMarre Carroll está de volta e saudável. Não é sobre o Cleveland ou Golden State. É sobre os outros times ficarem melhores e a gente ficar melhor com as contratações. Os supertimes são ótimos para a Liga. Você percebe o apoio dos fãs e o estrelato destes dois times quando eles vêm jogar aqui. Nossos torcedores ficam animados, a audiência sobe. É nossa responsabilidade como adversários tentar vencê-los e coloca-los para baixo algumas vezes. É bom para a Liga.

Temos pouco mais de um mês de campeonato, onde vocês estão em relação às expectativas na pré-temporada?

Ofensivamente, estamos à frente das expectativas. Defensivamente, estamos atrás. Não estamos aonde gostaríamos em determinados pontos. Nossa atenção aos detalhes na defesa precisa de trabalho. É aí onde queremos melhorar. Eu não usaria a palavra ‘desapontado’, mas não estamos onde gostaríamos neste primeiro mês. Isso é algo que estamos definitivamente tentando afinar. Nos treinos, é tudo sobre defesa. Raramente falamos sobre o ataque ou nos concentramos na ofensiva. Estamos tentando cuidar da posse de bola e criar espaços.

Com a saída de Biyombo, você teve que colocar para jogar o inexperiente Bebe Nogueira e o novato Jakob Poeltl na posição de pivô. Você também preencheu a posição de ala de força com o novato Pascal Siakam. A defesa está em 16º no ranking. Quanto dos problemas na defesa se dá pela inexperiência de suas peças?

Não podemos colocar a culpa em ‘Siam é um novato’ e tudo mais. É sobre todos. Todo lugar. Não é só em uma posição. É o comportamento geral defensivo e a disposição que precisam melhorar. Você precisa estar no top 15 ou top 10 para ser levado a sério, para ser realmente relevante no cenário dos Playoff’s. Quando chega a hora dos Playoffs, o jogo fica mais lento, o ataque fica mais lento e você precisa ser capaz de conseguir defender. Não estamos consistentes o bastante para estarmos entre os 15.

DeMar DeRozan ganhou muita atenção pelos seus recentes números no ataque. O quanto ele melhorou como um tomador de decisões e um assistente quando ficou bem marcado neste campeonato?

Ele melhorou, sem dúvidas. Mas ele vem fazendo isso nos últimos dois anos. Para mim, o mais importante sobre DeMar é que ele está jogando com sua fisicalidade muito melhor que no ano passado. Ele fez um grande trabalho físico em seu corpo neste verão, ficando mais forte e maior. Ele está marcando mais pontos após levar encontrões e empurrões. Durante o verão, ele foi para as Olimpíadas, fez um treino extra de pesos, fortalecimento e musculação. Isso vai ajudar ele daqui pra frente. Especialmente se tivermos sorte o bastante para irmos longe nos Playoff’s. O jogo fica mais físico, isso vai ajuda-lo.

O que te faz pensar que seu time está pronto para dar o próximo passo?

Primeiramente, Kyle (Lowry) teve alguns jogos ruins nos arremessos durante os Playoff’s do ano passado. Eu não acho que ele vai ter estes problemas novamente. Ele pode ter um ou dois (jogos ruins) pelo caminho, mas não acho que ele vai ter a mesma sequência que teve no ano passado. Depois, a experiência de ter passado por tudo aquilo foi grande para Terrence Ross. E (Jonas) Valanciunas estar saudável vai nos ajudar. No momento, estamos tentando tratar nossos objetivos jogo a jogo e não ficar pensando muito lá na frente.

Fonte: Ben Golliver, Sports Illustrated

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